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Indústria de embutidos de peixe do Bujari fortalece a piscicultura no estado

Escrito por Rayele Barbosa / Foto: Angela Peres/Secom

A primeira indústria de embutidos de peixe do Bujari é um dos exemplos de apostas bem sucedidas do governo do Acre setor. Inaugurada em abril do ano passado, ela tem capacidade para processar até 30 toneladas de peixe por mês. A produção neste momento está focada no fornecimento para a merenda escolar da rede pública de ensino.
O empreendimento é um sonho realizado para os produtores que integram a Cooperativa de Produtores e Criadores Rurais (Coopeixe). Os resultados se devem à união dos mais de 200 cooperados. O corpo técnico da empresa, em geral, é ocupado por pessoas ligadas à produção, o que potencializa o funcionamento dela.
A indústria faz o processamento de 2 mil quilos de peixe diariamente para atender as demandas de secretarias, instituições filantrópicas e escolas. Parte da produção também é destinada à Casa do Índio e hospitais. O peixe fornecido para o cardápio escolar passa por um processo de retirada de escamas e espinhas. Em seguida a carne é separada mecanicamente, surgindo um picadinho de peixe. A novidade para os alunos melhora inclusive a qualidade do aprendizado, já que o alimento é uma fonte de proteínas, ômega 3 e de uma série de nutrientes, que elevam o valor nutricional e melhoram o desenvolvimento intelectual e físico.
As expectativas ainda são muitas. A implantação do Complexo Industrial de Piscicultura é muito esperada pela Coopeixe. “O Complexo Industrial para nós é algo que a gente espera com bastante carinho porque vai beneficiar desde o pequeno ao grande produtor”, explica o presidente da cooperativa, Roberto Diógenes.
Em breve, os embutidos também poderão ser comercializados nos supermercados. “Nós estamos aguardando a confecção de novas embalagens para tentarmos parcerias com os supermercados e levarmos o nosso produto para as prateleiras também”, complementou.
Na trajetória da indústria, desde a sua inauguração até aqui, não apenas o produtor foi beneficiado. Nesse processo também ganha a população do município, com o aumento da oferta de empregos e ganha também o consumidor, que tem um produto de qualidade.
Hoje, 26 funcionários compõem o quadro da empresa. Gleide Magalhães conta como foi sair da zona rural para trabalhar no Bujari, sua primeira experiência de emprego. “Eu cheguei aqui logo quando começou a funcionar, sem saber de nada, sempre fui da zona rural e isso foi uma grande oportunidade pra mim; passei por cursos e treinamentos e hoje sou uma pessoa independente, tenho meu próprio dinheiro, depois da carteira assinada tudo mudou na minha vida”, afirma.
Os produtores cooperados fornecem diretamente o peixe para a indústria. Alguns chegam a entregar toda a sua produção. Paulo Sérgio Peres é um dos produtores cooperados e explica qual o maior benefício da existência da Coopeixe para a classe. “A evolução da produção quando se tem a intervenção da cooperativa é algo indiscutível, o meu sonho era que todas as nossas produções passassem por cooperativas, porque elas facilitam tudo, e o maior benefício para o produtor que trabalha na piscicultura é o giro mais rápido, já que ele pode reduzir o tempo que levaria para lucrar com a produção; nós podemos reduzir para até cinco meses o tempo estimado para ter ganhos, diferente de antes, quando era preciso pelo menos 12 meses”, diz Peres.


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