Polpa de tomate tem venda suspensa no Rio
Produto foi retirado das prateleiras após terem sido encontrados pelos de animais em um teste no molho de tomate
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro suspendeu a venda e uso do lote 390 M23 SA da polpa de tomate
natural da marca Predilecta, com validade até 30 de setembro de 2013
deste ano, depois de encontrar pelo de animal no alimento, em teste de
Pesquisa de Matérias Estranhas. Segundo a Associação de Consumidores
Proteste, as providências são importantes em função do risco imediato à
saúde do consumidor.
Todos os estabelecimentos comerciais no
Estado foram orientados pelo órgão a retirar o produto das prateleiras.
Além disso, as Vigilâncias Sanitárias das Secretarias Municipais de
Saúde devem inspecionar supermercados para verificar se a determinação
está sendo cumprida. De acordo com a secretaria, o teste não especificou
de qual animal era o pelo.
Na maioria das vezes em que testou
produtos à base de tomate, a Proteste encontrou problemas. Mas não se
conseguiu a retirada dos produtos do mercado e as indústrias, temendo a
reação do consumidor, preferiram entrar na justiça para impedir a
divulgação dos resultados das análises, dando pouca importância às
providências que obrigatoriamente deveriam tomar para corrigir as falhas
e oferecer um produto mais seguro ao consumidor.
A reportagem do Portal da Band tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Predilecta, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
Heinz
O caso mais recente envolveu o ketchup da marca Heinz.
Em fevereiro, a associação pediu à Anvisa a retirada preventiva do
mercado do lote 2C30 do produto importado do México, embalagem de 397
gramas, por detectar presença de pelo de roedor. A irregularidade no
produto foi detectada por exame microscópico. As amostras foram
compradas um em supermercado de São Bernardo do Campo, São Paulo, no
final do ano passado.