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Justiça decreta prisão preventiva do ex-prefeito Nilson Areal

http://www.ac24horas.com/wp-content/uploads/2012/11/Nils%C3%A3o1.jpgA juíza da Vara Criminal de Sena Madureira, Zenice Mota, decretou a prisão preventiva do ex-prefeito Nilson Areal, aliado político do governador do Acre Tião Viana (PT), que atualmente é o responsável pelo programa Luz Para Todos no município.

A prisão foi pedida pelo Ministério Público do Acre, que sustenta haver provas da materialidade e indícios de autoria de improbidade fiscal e administrativa relativa aos dois mandatos de Nilson Areal como prefeito de Sena Madureira.

O ex-prefeito encontra-se com todos os seus bens indisponíveis, em ação tramitando na Justiça Federal e Estadual, nas várias ações civis públicas por improbidade administrativa que responde, que terão reflexo nas esfera penal, por constituírem crime.

O ex-prefeito é  denunciado por crime cuja pena varia de dois a 12 anos de reclusão, praticado, por oito vezes.

Na decisão, a juíza destaca que, em razão da gravidade do delito, independentemente do valor supostamente desviado, assim como o fato do crime, em tese cometido, foi praticado em cidade do interior, de extrema pobreza.

Existem informações de que o ex-prefeito ainda frequenta a sede da prefeitura e age como se gestor fosse, e ainda exerce cargo público. Esse fatos, segundo o Ministério Público e a juíza, colocam em risco também a ordem econômica, já que poderá utilizar de sua influência para prática de novos delitos.

- A paz pública está ameaçada, ante dos comentários correntes de que o  município  foi "saqueado", diante dos olhos de quem deveria promover a defesa do patrimônio público. Os crimes que envolvem discussão sobre a correta e proba aplicação dos recursos públicos causam grande repercussão e revolta social - acrescenta a juíza.

Ao pedir a prisão, o MPE relata que há risco à aplicação da lei penal, pois Nilson Areal obteve, em 2011, cidadania portuguesa. Diante da indisponibilidade de bens e da ação penal, o MPE considera que há risco de evadir-se do país.

Sustenta ainda ser a prisão cautelar conveniente à instrução criminal, narrando que o réu continua freqüentando a "prefeitura" e ainda de certa forma "comandando" a administração pública municipal, dispondo que tal notícia tem razoabilidade já que o prefeito atual foi eleito com o apoio do denunciado. E assim agindo poderia intervir na produção da prova.

Além de Nilson Areal, a denúncia do MPE abrange também Cecília Teixeira de Souza, Jussara Santos de Matos, Evangélico Ferreira Moreira, Antônia da Silva Pessoa, Adalvani Pinheiro de Carvalho e Jailson de Souza Barbosa.

A juíza não decretou a prisão de Cecília Teixeira de Souza, que é acusada de ter participado ativamente das maracutaias de Areal. A magistrada considerou como imprescindível não só seu afastamento de Cecília de cargo público e a proibição de frequentar a prefeitura. A denunciada possui grande conhecimento acerca do procedimento utilizado para a suposta prática do delito.

por:altino machado

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