Polícia Federal poderá efetuar novas prisões no Acre na Operação G7
O superintendente da Polícia Federal no Acre, Marcelo Sávio, disse em
entrevista ao Jornal do Acre, na noite deste sábado (11), que outras
pessoas envolvidas na prática de cartel, no estado, poderão ser presas a
qualquer momento. De acordo com ele, a quadrilha presa nesta
sexta-feira (10) estaria se organizando para fechar contratos com o
programa Cidade do Povo, previsto para construir mais de dez mil
unidades habitacionais na capital acreana.
Polícia Federal já prendeu 15 pessoas no Acre, acusadas da prática de
cartel “Nesta segunda fase do G-7, existe a possibilidade do
envolvimento de outras pessoas, e pode acontecer novas prisões. Depois
de fecharem o projeto Ruas do Povo, o cartel estava se organizando em
cima do Cidade do Povo”, revela. A Chefe da Casa Civil do governo do
Acre, Marcia Regina, informou que não haverá cancelamento das licitações
do programas Ruas do Povo, e que as obras irão continuar sendo
executadas pelas empresas que já estão atuando no projeto.
“Por enquanto, não houve nenhum processo licitatório condenado, nem
anulado, por isso, o trabalho vai continuar sendo executados pelas
empresas vencedoras das licitações”, disse. Outro que falou sobre a
operação G-7 foi o secretário de Segurança Pública do Acre, Reni
Graebner. “Somos solidários a todos os secretários enquanto não houver
sentença condenatória. Conversei com o secretário Wolvenar e ele me
disse que as denúncias não são procedentes”, diz Graebner.
A polícia Federal cumpriu 34 mandados de busca e apreensão, em órgãos
públicos de Rio Branco e Tarauacá. 15 pessoas foram presas, acusadas da
prática de cartel. Os envolvidos deverão responder por crimes contra a
ordem econômica, falsidade particular, peculato, corrupção ativa e
passiva.
Por Contilnet Notícias